terça-feira, 28 de outubro de 2014



UM ALERTA PARA TOMAREM CUIDADO COM OS CHARLATÕES QUE APROVEITAM DA DOR E DESESPERO DA FAMÍLIA PARA TIRAR PROVEITO DIZENDO QUE ELES TEM O PODER DA CURA.

'Minha filha voltou para o crack logo depois', diz mãe que tentou a Ibogaína.

Jornal Folha de S. Paulo - MONIQUE OLIVEIRA DE SÃO PAULO.

Depois de muitas internações e tentativas, Creusa Oliveira dos Santos, 53, levou as duas filhas para uma clínica onde receberiam ibogaína para tratar a dependência em cocaína e crack, sem sucesso.
"Uma das minhas filhas, Mônica, 27, já tinha passado por quatro clínicas. Ela era dependente de cocaína e passou para o crack. Gastei muito dinheiro. Ela sumia por dias. Já a encontrei suja, no mato, debaixo da ponte. Não sabia mais o que fazer.
No Facebook, ouvi falar da ibogaína e entrei em contato com uma clínica em Arujá (SP). Eles me disseram que a planta tinha curado muita gente e que tirava a vontade de usar droga. Um homem me contou a experiência de anos de abstinência depois de usar todo tipo de coisa.
Eu achei que era a salvação para ela sair dessa vida. Levei a Mônica para a clínica e ela tomou duas doses. O tratamento custava R$ 5.000. Paguei R$ 3.000 no começo.
Depois de cinco dias, me informaram que ela estava ótima. Decidi levar a minha outra filha, Monaliza, 25, que estava se tornando dependente de cocaína, e meu primo, alcoólatra.
Vi que não ia ter como pagar o restante do tratamento da Mônica e dos outros dois. Passei o meu carro para a clínica. A Mônica foi pra rua procurar crack no mesmo dia que voltou. A minha outra filha e o meu primo voltaram para o vício cerca de 15 dias depois.
Sei que fui ingênua, mas é o desespero, né? Sou mãe. Agora, a Mônica está em uma outra clínica porque ela não pode ficar solta. Mas o dinheiro está acabando e a única solução que vejo é trancá-la em casa."

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